domingo, 10 de outubro de 2010

Poesia de hospício

Corredor da morte
Ala psiquiatrica
Engole comprimido
No entra e sai de maca

Corpo multilado
Na dança da navalha
O louco vai sorrindo
E o sangue se espalha

Querido psicopata
Não consegue ver o sol
Amarrado em uma cama
Entupido de Haldol

Um dia esquecido
se sentiu com sorte
na gravata de lençol
encontrou a morte.

(Passageiro das Trevas - Poesia de hospício)

Um poema que fiz algum tempo atras, quando estava internado, é composto por rimas bobas, porém quem consegue ser inspirado quando esta sobre efeito de um buquê de pilulas.

5 comentários:

  1. Olá...

    Esse poema me fez lembrar da ultima vez que estive em um Hospital Psiquiatrico...

    Lembro-me de um paciente vendo Tom e Jerry na TV e morrendo de rir...
    De repente ele olha pra mim e diz... ESSE PICA PAU É O MAXIMO...
    .................................

    Qual é o autor de "Mentes perigosas"?

    Bjos...

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  2. Olá...

    Respondendo o comentário do post anterior...
    Ele realmente falou aquilo do desenho... Na hora fiquei bem confortável, me senti lucida... Apesar dos meus surtos, estou bem consciente e posso ir e vir sozinha...

    Uma pergunta pessoal... Em que área da saúde você vai se formar?
    Bjos e bom feriado...

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  3. Eu pensei em Biomedicina... Mais acabei em Farmácia que é bem interessante...

    Abraços cara de branco que por mim é percebido...

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  4. Esse poema me lembrou quando estive internada num hospital psiquiátrico... é muito triste...mas lá pensamentos voam a mil... pensa-se em tudo... é tudo tão complexo e dolorido... mas gostei do poema...bem realista!

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  5. bem, nunca estive num hospital psiquiátrico. É interessante o poema e pesado. Abraço. :)

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