terça-feira, 13 de julho de 2010

Meu Anjo Branco

Meu anjo branco veste um lindo vestido preto
nos seus pulsos zig-zag do prata ao vermelho
o Sangue escorre, e seu sorriso é o mesmo
permaneço abraçado pela química do bem.

Quando passa o efeito, a dor se faz presente
e toda a ternura de um abraço ja não é tão evidente
Com lagrimas nos olhos cavo a cova do meu anjo sorridente
E com ela eu enterro toda minha vida, que aqui jaz também.




Sem medicamentos, a vida é ácida, triste e solitária, definitivamente não gosto de sentir.

2 comentários:

  1. Hmm mas já tratou de ir atrás né?!

    Eu agora fico só com a paroxetina pela manhã, 20 mg, foi custoso chegar aqui. E pela noite, meu atenolol, pro coração não falhar na hora errada e no lugar errado! Rsss! Isso é herança dos tempos de tarja preta, as crises cardíacas eram agudas e se tornaram crônicas, então o atenolol é pra garantir que não vou ter uma crise de arritmia no meio do trânsito das 6 da tarde assim. Com tudo isso eu sei que não deveria nem passar perto de nada alcoólico, mas é difícil quando vc gosta dum bom vinho! Acho que na verdade é o álcool que me aproxima da dita normalidade, pq na real, só vejo/conheço gente doida por aí todo dia! =D

    Costumo dizer que se não fosse a indústria farmacêutica, nem eu nem minha filha estaríamos vivas mais!

    Melhoras pra vc!! Não descuida da medicação que isso desanda tudo! ;)

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